Uma pitada de ousadia

Se tem uma coisa que sempre chama a minha atenção são as histórias de superação. Daquelas em que as pessoas, apesar das circunstâncias e delas mesmas, simplesmente peitam aquilo que desejam e conquistam o que muitas vezes parecia impossível.

A bíblia está cheia de histórias assim. São os pequenos envergonhando os grandes. Os tolos envergonhando os sábios. Os medrosos se tornando corajosos. As mulheres quebrando tabus e sendo tratadas de igual pra igual numa sociedade tão machista e patriarcal.

Como diz o livro de Hebreus, não há super-heróis ali. Eram homens e mulheres de carne e osso. Sujeitos aos mesmos medos, aos mesmos perigos, às mesmas dificuldades. Homens e mulheres que lutavam contra eles mesmos todos os dias, exatamente como a gente. Ou seja, eram simplesmente gente como a gente.

E o que diferencia essas pessoas de nós? O que os faz dignos de entrarem, digamos assim, no hall da fama bíblico? De servirem de exemplos pra tanta gente? O fato de que, armados com a fé, eles ousaram correr atrás daquilo que parecia impossível. Inclusive pra eles!

O nosso problema reside exatamente aí: na falta de ousadia. Ou pior, no comodismo. Acostumamos-nos a achar as coisas complicadas, difíceis, inatingíveis, e simplesmente ficamos sentados com a boca escancarada cheia de dentes esperando a morte chegar, como cantou Raul Seixas. E ainda nos achamos no direito de reclamar daquilo que chamamos de sorte (ou azar).

Assim, que tal começar a colocar pequenas pitadas de ousadia no seu cotidiano? Que tal ousar nos seus relacionamentos, no seu trabalho, nos seus sonhos? Que tal simplesmente dar pulos maiores que os que você já deu até agora?

Acredite: não existe nada mais incrível do que perceber os próprios limites sendo ampliados. Do que ver o impossível sendo conquistado.

Nessa semana, arme-se de fé e vá à luta!

4 pensamentos sobre “Uma pitada de ousadia

  1. Culturalmente, falta-nos disciplina. Se o vento bate e viramos a cabeça esquecemos um objetivo e focamos em outros (por vezes, mais simples).
    Ah! Sobre as mulheres… eu acho (e isso é só minha opinião mesmo) que historicamente os homens (o masculino) são covardes. Por isso, encontraram formas de sobrepujar as mulheres, intimidando-as, limitando-as, fazendo-as crer que eram frageis. Existem teoricos que defendem que a maioria das sociedades primitivas eram matriarcais.

    • Concordo com vc q nos falta disciplina. Pq ela, de certa forma, é quem sistematiza nossa coragem. O grande pulo do gato é focar, tomar coragem e saltar rumo ao q foi previamente estabelecido. Mas o q mais vemos por aí é gente saltando pra todos os lados. E tb concordo com o fato de q as mulheres são normalmente mais corajosas. Só q temos um pequeno defeito: somos menos práticas, eu acho. E isso, muitas vezes, nos atrapalha qndo precisamos atingir o inatingível! Mas independente disso o importante é: colocar pitadas de ousadia no nosso dia a dia! 😉

  2. “O nosso problema reside exatamente aí: na falta de ousadia. Ou pior, no comodismo.”

    Vou além… O nosso problema (de mtos de nós, pelo menos) é esperarmos Deus fazer o cabe a nós e à força do nosso braço. Só qdo nossas possibilidades se esgotam é que Deus entra em cena e faz o impossível acontecer. Mas como vc disse, é mais fácil e mais cômodo cruzar os braços e contar com a sorte ou a fé exercitada de forma equivocada, né? 🙂

    Muito bacana o seu espaço, vou estar por aqui sempre que puder! 😉

    Bjos doces =**

    • Primeiramente, brigada pela visita! Sinta-se em casa, com direito a abrir a geladeira e colocar o pé no sofá! 😉 E eu concordo plenamente com vc: MUITAS vezes esperamos de braços cruzados uma intervenção milagrosa e nos esquecemos q, pro mar se abrir, foi preciso q o povo marchasse! Assim, simbora sacudir a poeira e correr atrás daquilo q queremos! Ousar é preciso!

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